terça-feira, 5 de fevereiro de 2013


Até os 17 anos nunca tinha usado artifícios na masturbação. Primeiro porque, até os 15, havia o medo de perder a virgindade. Não ia romper meu hímen com qualquer objeto frio e sem sentimento. Se bem que pau de homem nem sempre tem sentimento, mas pelo menos é quente. Depois, não usava por achar meio anti-higiênico mesmo. Nem a roupa tirava quando ia me esfregar por aí.
 Apenas quando já namorava o Sandro, aos 18 anos, fui saber o que era ter alguma coisa dentro de mim que não fosse o cacete dele, ou dos outros. Foi num dia corriqueiro, de trepada na sala da casa dele. Sandro era universitário, eu não trabalhava, então a grana era curta. Não dava pra ficar pagando motel, nem derivados. Qualquer lugar servia, se os hormônios começassem a borbulhar. (Garagem, poste, carro, sofá, chão, parede, cinema, quintal, tapete e até cama).
Era um sábado à tarde e ele teve uma brilhante ideia para apimentar nosso sexo “casauau”. Caminhou até a cozinha, com as calças arriadas, pinto balançando pros lados, enquanto eu me alongava com as pernas arreganhadas. De repente, não mais que de repente, trouxe nas mãos uma banana encapada com uma camisinha. Mas não era uma banana qualquer não! Era uma senhora banana, acho que até maior que o membro que pendia do meio das suas pernas.
Sandro a utilizou para saciar uma fantasia sexual de me ver sendo penetrada por algo que não fizesse parte de suas carnes. Mas seu ciúme jamais permitiria que um homem com outras carnes fizesse parte dessa vontade. Por isso, o máximo que conseguiu (e eu tive que me contentar) foi à banana da fruteira e a visão da mesma entrando e saindo de mim, conforme movimentava o punho.
Tive uma dificuldade imensa em segurar o riso e ainda fingir excitação, com as pernas escancaradas, observando o ridículo a que estava sendo submetida. O mais incrível em toda essa situação bizarra era a sua feição de quem estava gostando muito do que via, enrugando as sobrancelhas, mordendo o beicinho, tocando uma punheta básica pra não perder a ereção. Pena que eu era meio bobinha naquela época. Se isso acontecesse hoje em dia, até ia tirar uma onda e bater uma siririca também para aproveitar.
Nunca fui adepta dessas bizarrices sexuais, mas estava sempre disposta a satisfazer as do Sandro (e olha que foram muitas... vocês não perdem por esperar as cenas dos próximos capítulos). Apesar de toda fama que ostento (de vagabunda, safada, meretriz, putinha, sem vergonha e etc), prefiro os prazeres convencionais. Papai e mamãe tá bom demais.
            Por mais que a minha mente se permite ser afetada pelos mais variados e excêntricos estímulos, tenho plena convicção que a maioria deles não deve transitar pelo plano real e sim, se manter nas utopias. Mas ele tinha o dom de me dominar e fazer com que fosse cúmplice dessas suas loucuras, como por exemplo, a banana. Outras tantas serão relatadas nas páginas posteriores, onde haverá um espaço dedicado aos quatro anos com ele. (Eu sei que você está curioso para saber do resto, mas calma. Vamos degustando devagarzinho que é muito mais prazeroso).

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