Até os 17 anos nunca tinha usado artifícios na
masturbação. Primeiro porque, até os 15, havia o medo de perder a virgindade. Não
ia romper meu hímen com qualquer objeto frio e sem sentimento. Se bem que pau
de homem nem sempre tem sentimento, mas pelo menos é quente. Depois, não usava
por achar meio anti-higiênico mesmo. Nem a roupa tirava quando ia me esfregar
por aí.
Apenas quando já
namorava o Sandro, aos 18 anos, fui saber o que era ter alguma coisa dentro de
mim que não fosse o cacete dele, ou dos outros. Foi num dia corriqueiro, de
trepada na sala da casa dele. Sandro era universitário, eu não trabalhava,
então a grana era curta. Não dava pra ficar pagando motel, nem derivados. Qualquer
lugar servia, se os hormônios começassem a borbulhar. (Garagem, poste, carro,
sofá, chão, parede, cinema, quintal, tapete e até cama).
Era um sábado à tarde e ele teve uma brilhante ideia para
apimentar nosso sexo “casauau”. Caminhou até a cozinha, com as calças arriadas,
pinto balançando pros lados, enquanto eu me alongava com as pernas arreganhadas.
De repente, não mais que de repente, trouxe nas mãos uma banana encapada com
uma camisinha. Mas não era uma banana qualquer não! Era uma senhora banana,
acho que até maior que o membro que pendia do meio das suas pernas.
Sandro a utilizou para saciar uma fantasia sexual de me
ver sendo penetrada por algo que não fizesse parte de suas carnes. Mas seu
ciúme jamais permitiria que um homem com outras carnes fizesse parte dessa
vontade. Por isso, o máximo que conseguiu (e eu tive que me contentar) foi à
banana da fruteira e a visão da mesma entrando e saindo de mim, conforme
movimentava o punho.
Tive uma dificuldade imensa em segurar o riso e ainda
fingir excitação, com as pernas escancaradas, observando o ridículo a que
estava sendo submetida. O mais incrível em toda essa situação bizarra era a sua
feição de quem estava gostando muito do que via, enrugando as sobrancelhas,
mordendo o beicinho, tocando uma punheta básica pra não perder a ereção. Pena
que eu era meio bobinha naquela época. Se isso acontecesse hoje em dia, até ia
tirar uma onda e bater uma siririca também para aproveitar.
Nunca fui adepta dessas bizarrices sexuais, mas estava
sempre disposta a satisfazer as do Sandro (e olha que foram muitas... vocês não
perdem por esperar as cenas dos próximos capítulos). Apesar de toda fama que
ostento (de vagabunda, safada, meretriz, putinha, sem vergonha e etc), prefiro
os prazeres convencionais. Papai e mamãe tá bom demais.
Por mais que a minha mente se permite ser afetada
pelos mais variados e excêntricos estímulos, tenho plena convicção que a
maioria deles não deve transitar pelo plano real e sim, se manter nas utopias. Mas
ele tinha o dom de me dominar e fazer com que fosse cúmplice dessas suas loucuras,
como por exemplo, a banana. Outras tantas serão relatadas nas páginas
posteriores, onde haverá um espaço dedicado aos quatro anos com ele. (Eu sei
que você está curioso para saber do resto, mas calma. Vamos degustando
devagarzinho que é muito mais prazeroso).
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